Artigo









Precede o substantivo para determiná-lo, mantendo com ele relação de concordância de gênero (masculino ou feminino) de número (singular ou plural) e indica se o substantivo está sendo empregado de maneira definida ou indefinida.


Assim, qualquer expressão ou frase fica substantivada se for determinada por artigo.

Sendo assim o artigo serve para Substantivar, Expressar familiaridade/intimidade ou Determinar um ser especificado.

Em certos casos, serve para assinalar gênero e número (o/a colega, o/os ônibus).


Pode ser classificado em: 


Podem aparecer combinados com preposições. (Este processo se chama: aglutinação de preposição com artigo)

     ao        = preposição a + artigo definido o (aos)

    à          = preposição a + artigo definido a (às)
    no        = preposição em + artigo definido  (na/nos/nas)
    pela     = preposição por (per) + artigo definido  (pelo/pelos/pelas)
    num     = preposição em + artigo definido um (nuns/numa/numas)
 

Emprego dos artigos

De um modo geral, o artigo definido aplica-se para seres conhecidos ou já mencionados e o indefinido para seres desconhecidos, indeterminados ou que não se faz menção.

Artigo definido

1) Dentre os nomes próprios geográficos, a língua distingue:

a) os que repelem o artigo:
Portugal, Roma, Atenas, Curitiba, São Paulo, Paris etc.

Lembrar que estes nome de locais, quando acompanhados de adjetivos ou locução adjetiva, tornam obrigatório o uso do artigo:
O velho Portugal, a Atenas de Péricles, etc.

b) os que exigem o artigo:
O Amazonas, a Bahia, o Rio de Janeiro, a Amazônia, os Açores etc.

c) alguns poucos que se usam, indiferentemente, como o artigo ou sem ele:
Aracaju ou a Aracaju; Recife ou o Recife  etc.

2) Nomes próprios de pessoas são determinados pelo artigo quando usados no plural.
Os Santos, os Maias, os Homeros, os Caxias, etc.

Posto antes dos nomes de pessoas, o artigo denota intimidade e familiaridade.
A Márcia estuda à noite.

3) O uso do artigo é facultativo diante de pronomes possessivos:
Foi rápida a sua entrevista (ou sua entrevista).




Omite-se o artigo definido

a) antes dos pronomes de tratamento:
Engana-se Vossa Senhoria, disse o homem.

b) entre o pronome cujo e o substantivo imediato:
Há animais cujo pelo é liso (e não cujo o pelo é liso).

c) diante dos superlativos relativos:
Ouvi os médicos mais competentes (e não os médicos os mais competentes).

d) frequentemente nos provérbios e máximas:
Tempo é dinheiro.

e) antes de substantivos usados de uma maneira geral:
Especialistas afirmam que mulher fica mais gripada que homem.

f) diante da palavra casa, quando designa residência da pessoa que fala ou de quem se trata:
Ficou em casa. Fui para casa.

Todavia, se a palavra casa vier acompanhada de adjetivo ou locução adjetiva, deve ser anteposto, ordinariamente, o artigo:
De tarde, a menina foi até a casa da avó.



Artigo indefinido

a) Apesar da imprecisão, o artigo indefinido transmite ao substantivo grande força expressiva:
Em Estou com uma sede... o artigo indefinido denota a grande intensidade da sede que o emissor da frase sente.

b) antepõe-se ao numeral quando não se pode precisá-lo:
Ela deve ter uns 15 anos.

c) antes de nomes próprios para acentuar a semelhança de alguém com um personagem célebre. Nesse caso o nome próprio passa a ser um nome comum:
Revelou-se um Pavarotti. (um grande cantor)



Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Período Misto

Pré-Modernismo

Orações Subordinadas Adverbiais

Variação Linguística

Segunda Fase do Modernismo